segunda-feira, 10 de outubro de 2011

Água-viva

Água-viva com finos tentáculos de até 5 metros de comprimento que pode ter o nome de vespa-do-mar (Chinorex fleckeri). Encontrada no litoral da Austrália, principalmente entre Outubro e Março, ela é muito mais venenosa que qualquer cobra, aranha ou escorpião do planeta, um único indivíduo da espécie contém toxinas suficientes para matar 60 adultos. "Ao esbarrar na vítima, ela lança milhares de agulhas microscópicas que imediatamente despejam o veneno na corrente sanguinea", diz o biólogo José Carlos de Freitas, da Universidade de São Paulo (USP). Nos últimos 100 anos, mais de 60 banhistas foram mortos por esta medusa na costa australiana - o dobro do número de vítimas fatais de ataques de tubarão naquele país. A boa notícia é que existe antídoto contra a poderosa toxina, mas, como a sua ação é muito rápida, a vítima tem que ser atendida rapidamente. Por isso, os salva vidas australianos costumam ter frascos com o remédio. Como não nada, apenas flutua no oceano, a vespa-do-mar tem que ser precisa na captura dos pequenos peixes que irão alimentá-la. Por isso, é tão importante a ação rápida do veneno. O homem está longe de fazer parte do cardápio deste animal, mas num encontro acidental, o veneno pode ser usado como defesa. Na altura do contato, a pessoa sente uma picada, como se tivesse sido atacada por uma vespa comum. A toxina inoculada avança pelo sangue até atingir o coração e os pulmões. Se a vítima não receber uma dose do antídoto, pode morrer de paragem cardío-respiratória em cerca de cinco minutos.




Alguns Estragos das Vespas do Mar:







Pesquisadores descobriram que tubarões-raposa, ou cação-raposa, visitam “estações de limpeza” para se livrar de parasitas. Esta é a primeira vez que tal comportamento é observado na espécie. Os cientistas filmaram mais de 1.000 horas ao largo da ponta norte de Cebu, nas Filipinas, enquanto eles visitavam a montanha subaquática. Este é um habitat para peixes “limpadores”, que comem parasitas e pele morta.
Os tubarões repetidamente visitavam a estação, e nadavam lentamente em volta, dando tempo para que peixes matassem os parasitas.
Segundo os pesquisadores, isso mostra a importancia destes recifes, para os grandes predadores ameaçados. O comportamento dos tubarões sugere fortemente que eles vão lá especificamente para serem “limpos”.
Eles colocam-se, baixando as caudas para ficaram mais apropriados para a limpeza. Além disso, circulam sistematicamente por cerca de 45 minutos a uma velocidade inferior a um metro por segundo, metade da velocidade que os tubarões nadam normalmente.
Estes recifes, que são habitats para peixes “limpadores” pouco conhecidos, são, provavelmente, vitais para a saúde dos tubarões. É como uma cabeça cheia de piolhos; se não forem tratados, podem causar infecções e outras complicações. Os animais visitam o local com regularidade, e uma grande área de turismo de mergulho tem evoluído em torno deles.
A pesquisa sublinha a importância de proteger as áreas como os montes submarinos, que desempenham um papel importante na estratégia de vida do tubarão, para manter sua saúde e higiene. O local do estudo já foi danificado no passado pela pesca com dinamite. O trabalho ressalta o cuidado que os seres humanos devem ter, já que alguns tubarões oceânicos estão adentrando águas costeiras para desempenhar uma função importante para a vida deles, mas facilmente perturbada pelo homem.

Este tubarão-raposa tem um modo peculiar de caçar, pois ele invade os cardumes de peixe e com a cauda vai tipo batendo neles, quando dá a volta e regressa é só apanhar os que ficaram feridos.