domingo, 17 de janeiro de 2010

Santola


Maja squinado (Herbst), conhecido pelo nome comum de santola, é uma espécie de caranguejo comestível pertencente à família Majidae de artrópodes decápodes. É uma espécie migradora, com uma área de distribuição que se estende das costas europeias do Atlântico nordeste até aos Açores e às costas do Mediterrâneo.
Caranguejo de carapaça cordiforme (em forma de coração) que na fase adulta mede cerca de 18 cm de comprimento e 20 cm de largura. A carapaça, de superfície irregular e em geral revestida por algas, apresenta numerosas protuberâncias e é recoberta por numerosos espinhos pouco desenvolvidos, com 6 espinhos mais longos sobre os bordos laterais. O rostro é formado por dois grandes espinhos divergentes.
As fêmeas produzem até 4 desovas por ano.
O habitat da santola são os povoamentos de algas infralitorais, ocorrendo também no circalitoral.

Alimenta-se de uma grande variedade de organismos, com predominância para as macroalgas e os moluscos durante o Inverno e equinodermes como os ouriços-do-mar e os pepinos-do-mar durante o Verão.
As migrações geralmente ocorrem no Outono, com algumas santolas a percorrer distâncias superiores a 160 km ao longo de 8 meses.

Caranguejo-de-água-doce-de-malta

O Caranguejo-de-água-doce-de-malta (Potamon fluviatile) é um dos invertebrados mais curiosos dos que se podem encontrar na Europa. Este caranguejo abandonou o mar, e vive e reproduz-se em pequenos ribeiros e lagos no interior das florestas. Os seus ancestrais provêm da Ásia, e foram representados em moedas das antigas Mesopotâmia e Grécia.
A sua carapaça atinge entre 3,5 e 4,5 cm de largura, e prefere águas duras. Ao contrário da maior parte dos caranguejos de água doce, não precisa de voltar ao mar para a reprodução.
Embora existam evidências de que já estiveram presentes em grande parte dos países mediterrânicos, do Norte de África aos Balcãs, actualmente a sua presença é confirmada apenas na Grécia, Albânia, Croácia e Malta. Em Itália, ocorre na Sicília, a Oeste dos Montes Apeninos, Sardenha e Ligúria, e o seu habitat consiste de rios e ribeiros, lagos, zonas lacustres, arrozais, etc...

Estes crustáceos são omnívoros e detritívoros, podendo nutrir-se a partir de uma variedade de alimentos, como pequenos insectos, caracóis ou outros invertebrados. Se a oportunidade surgir, podem mesmo atacar um peixe debilitado. Também se alimentam de detritos vegetais, algas e musgos. No aquário aceitam prontamente qualquer tipo de alimento comercial, e vegetais.

No período reprodutivo, os machos procedem a lutas rituais, para sancionar o direito à fêmea, embora uma fêmea possa ter mais do que um parceiro. A cópula e consequente postura ocorrem geralmente no final da Primavera (eclodindo os ovos no Verão), embora possam acontecer mais tarde. O macho deposita na fêmea um saco de esperma, que ela pode conservar entre algumas semanas a um ano num receptáculo específico. A fecundação dos ovos (cerca de 200), depositados pela fêmea na bolsa abdominal, é feita subsequentemente. O desenvolvimento dos ovos prossegue no abdómen da fêmea, eclodindo depois de cerca de 40 dias. Durante cerca de duas semanas, as crias são transportadas e protegidas pela progenitora na região abdominal, até que assumem a sua autonomia.
As crias são exclusivamente aquáticas durante os primeiros meses (sem nenhum estágio em água salgada ou salobra, ao contrário da maior parte dos caranguejos das florestas tropicais), antes de se aventurarem em solo seco.

Sapateira

A Sapateira (Cancer pagurus) é um crustáceo decápode, braquiúro, da família dos cancrídeos, da costa atlântica rochosa da Europa. A carapaça de exemplares maduros mede entre 11 cm e 13 cm de comprimento. Tal espécie é de importância comercial, freqüentemente utilizada na alimentação, não nadadora e apanhada especialmente com alçapão. Também são conhecidos pelos nomes de burro, cava-terra, centola, santola e caranguejola.

Esta espécie encontra-se ao longo de toda a costa Portuguesa O macho atinge 35 cm e a fêmea 20 cm A sapateira vive ao longo da linha de costa geralmente até 60 metros de profundidade. A fêmea possui a valva posterior mais larga que o macho, enquanto este possui lobos muito baixos e largos. A desova dá-se geralmente no Outono a partir do segundo ano de maturidade. A fêmea carrega então as ovas por baixo da valva posterior até ao início do verão seguinte. É comercializada viva.

Maria-farinha

O Maria-farinha (Ocypode spp.) é um caranguejo da família dos ocipodídeos. Possui carapaça quadrada e coloração branco-amarelada, e é encontrado na costa leste dos Estados Unidos e no litoral do Brasil, vivendo em buracos acima da linha da maré alta, em praias arenosas. Trata-se de um animal detritívoro.


Também é conhecido pelos nomes de aguarauçá, cabeleireiro, caranguejo-fantasma, espia-maré, grauçá, guaruçá, guriçá, cerca-mare, vaza-maré e sarará.

Caranguejo-dos-coqueiros

O caranguejo-dos-coqueiros (Birgus latro) é um grande crustáceo anomuro, terrestre, encontrado em diversas ilhas tropicais dos oceanos Índico e Pacífico e relacionado aos ermitãos, mas diferindo destes por apresentar o abdome flexionado e sem a proteção de uma concha de molusco.


Alimentam-se principalmente de matéria vegetal, incluindo cocos. Também são conhecidos pelo nome de "ladrão-de-coco".

Caranguejo-do-rio

Trichodactylus é um gênero de caranquejos de água doce da família Trichodactylidae. Popularmente são conhecidos como caranguejo-do-rio, caranguejo-d'água-doce, caranguejo-de-água-doce, goiaúna e guaiaúna. Em alguns lugares da Bahia ainda é conhecido como gajé. Encontrados em todo o Brasil, em córregos e riachos de água corrente. Possuem carapaça alta e arredondada, com cerca de 5 cm de comprimento e cor marrom-escura avermelhada.


Chama-maré



O termo chama-maré é a designação comum aos pequenos caranguejos do gênero Uca, da família dos ocipodídeos, que são encontrados no Atlântico. Tais caranguejos são geralmente pequenos, sendo os machos possuidores de uma das pinças bem maior que a outra. Costumam viver em manguezais e na zona entre marés, de praias arenosas protegidas, de baías e de estuários. Também são conhecidos pelos nomes de caranguejo-violinista, catanhão-tesoura, chora-maré, ciecié, maracauim, siri-patola, tesoura, vem-cá, xié.

Caranguejo-amarelo


O Caranguejo-amarelo (Gecarcinus lagostoma) é um caranguejo da família dos gecarcinídeos, também conhecido como caranguejo-ladrão. Possui carapaça amarela e patas alaranjadas, encontrado principalmente nas ilhas brasileiras de Trindade, Fernando de Noronha e Ascensão, onde se constitui em importante predador de filhotes de tartarugas marinhas.

Está ameaçado de extinção pela destruição de seus hábitats, pelo turismo e por outras ameaças antrópicas.

Aratu

Embora que o termo Aratu seja uma designação comum a diversos caranguejos da família dos grapsídeos, costuma-se remeter mais especificamente ao Aratus pisoni, um caranguejo da família dos grapsídeo, de carapaça quadrada e acinzentada, capaz de subir com habilidade nas árvores do mangue, onde se alimenta e se acasala. Tal espécie também é conhecida pelos nomes de aratu-da-pedra, aratu-marinheiro, aratupeba, aratupinima, carapinha e marinheiro.

Durante a maré baixa, esses pequenos caranguejos são encontrados no sedimento, subindo às árvores durante a maré cheia. Possuem carapaça resistente que reveste o corpo do animal, protegendo-o de predadores, quadrada, escura, com manchas vermelhas e pretas. As pernas são vermelhas, com cerda tipo de pêlo grosso, resistente.As quelas (puãs ou pinças) são branco-amareladas. Alimentam-se de vegetais, cascas de madeira, pequenos peixes e crustáceos, inclusive da própria espécie, canibalismo de um animal alimenta-se de outro da mesma espécie.. Essa espécie também é comestível embora pouco conhecida e com pouco valor comercial.

Caranguejo Uçá

O uçá (Ucides cordatus) é um caranguejo da família dos ocipodídeos. Tal espécie possui coloração dorsal verde-azulada e pernas vermelhas, sendo encontrada em mangues, desde o estado da Flórida até o Sul do Brasil. Também é conhecida pelos nomes de caranguejo-verdadeiro e uçaúna.


Guaiamu

O guaiamu (Cardisoma guanhumi) é um caranguejo da família dos gecarcinídeos, encontrado do estado da Flórida e no nordeste e sudeste do Brasil, quase sempre em locais entre o mangue lamacento e o início da mata, normalmente em terreno arenoso. Grandes, essa espécie de caranguejo possui carapaça azul, com cerca de 10 ou mais centímetros e quelas desiguais, uma grande e outra menor que facilita levar os alimentos à boca, exceção feita à fêmea que normalmente as quelas são de tamanhos iguais. A fêmea, à época de desova assume a coloração do casco e dedos em tons na cor creme ou amarelada. O macho, bem maior, tem a coloração do casco em tom azulado. Também são chamados de caranguejo-mulato-da-terra, fumbamba, goiamu, goiamum e guaiamum.


Caranguejo-aranha gigante

O caranguejo-aranha gigante (Macrocheira kaempferi) é considerado o maior artrópode conhecido, chegando a atingir um tamanho, com as patas esticadas de quatro metros e um peso de 20 kg.

O aranha-gigante encontra-se em grandes profundidades, no Oceano Pacífico, sendo abundante nas águas do Japão.

Boca-cava-terra

O boca-cava-terra (Uca tangeri) é uma espécie de caranguejo. O macho diferencia-se da fêmea por apresentar uma das pinças maiores, a qual é utilizada para fins ligados à reprodução. O comprimento da carapaça tem cerca de 50 mm[1].


Distribuição:Costa sul de Portugal (Algarve), Angola, Cabo Verde, e ilhas do Golfo da Guiné.
Habitat: Rias, lagoas, estuários e costas protegidas.

Caranguejo-Azul

O siri-azul (Callinectes sapidus), siri-tinga ou simplesmente siri, é um pequeno crustáceo decápodo encontrado nas águas costeiras do Oceano Atlântico e Golfo do México. Em seu nome científico, calli é grego para "bonito", nectes para "nadador", e sapidus é latim para "saboroso". Dr. Mary Rathbun descreveu primeiramente o caranguejo-azul em 1896.

Os predadores naturais do siri-azul incluem enguias, trutas e alguns tubarões. O siri azul é omnívoro e consome tipicamente bivalves, anelídeos, peixes e quase todo o outro artigo que puderem encontrar, incluindo cadáveres.
A Baía de Chesapeake, que banha os estados de Maryland e Virginia, nos Estados Unidos da América, é famosa por seus siris-azuis, e eles são um dos artigos econômicos dos mais importantes colhidos dela. Em 1993 a colheita combinada do siri-azul alcançou o valor de 100 milhões de dólares US, mas este número desceu para 45 milhões no ano 2000.

Caranguejo

Os caranguejos são os crustáceos da infra-ordem Brachyura, caracterizados por terem o corpo totalmente protegido por uma carapaça, cinco pares de patas, (pereópodes) o primeiro dos quais normalmente transformado em fortes pinças, e geralmente o abdómen reduzido e dobrado por baixo do cefalotórax. Os pleópodes se encontram na parte dobrada do abdómen e nas fêmeas são utilizados para proteção dos ovos.


Lula


Nome vulgar: Lula.

Nome científico: Todarodes sagittatus (Lamarck, 1798
Família: Ommastrephidae
Distribuição e Habitat: Habita normalmente em águas quentes e temperadas dos oceanos. As lulas deslocam-se com o auxílio de um sifão capaz de expelir água sob pressão.

Descrição: Como todos os cefalópodes, caracteriza-se por possuír cabeça, simetria bilateral e tentáculos com ventosas. Este calamar possui 10 braços e apresenta um corpo alongado em forma de torpedo. As lulas têm cromatóforos na sua pele e a capacidade de expelir tinta como resposta a uma ameaça. Sendo coleóides, têm um endoesqueleto que na lula é uma placa única. A cabeça constitui aproximadamente dois terços do comprimento total do corpo. Pode atingir 1 m de comprimento.
Estatuto de Conservação e Ameaças: Não avaliado.
Observações: A densidade relativamente elevada e o tamanho considerável contribuem para um grande interesse comercial.

Ratão-Águia/Uje/Manta

Os ratões constituem um grupo muito diverso que abarca várias famílias. Duas delas, Dasyatidae e Myliobatidae, são representadas frequentemente, no primeiro caso, pelo ratão (Dasyatis pastinaca) e uje (Taeniura grabata), e no segundo pelo ratão-águia (Myliobatis aquila).

O ratão encontra-se geralmente enterrado nos fundos arenosos ou lodosos, com os olhos, espiráculos respiratórios e uma porção da cauda visíveis. Estes indivíduos podem atingir um comprimento de cerca de 2.5m, onde 40% corresponde ao corpo e 60% à cauda. A cauda é longa e flexível e possui um espinho dentado desenvolvido que é usado como uma arma bastante eficaz. O ratão, por ter esta característica, é considerado um dos peixes mais perigosos. Embora dolorosa, uma picada destes animais raramente é fatal.

O ratão-águia, Myliobatis aquila, distingue-se do ratão e da uje por possuir uma cabeça alongada distinta do disco. Embora habite preferencialmente fundos arenosos, é frequentemente observado a nadar perto da superfície, tanto na costa como em água livre. Na Terceira, mais especificamente na gruta do Ilhéu das Cabras, já foram avistados vários animais a nadar em círculo, a menos de 1 metro da superfície, numa "dança graciosa" que fascina os mergulhadores.


A uje, é uma espécie bastante comum nas águas pouco profundas dos Açores, podendo atingir dimensões consideráveis. Nestes animais, o disco (corpo) é quase circular, sendo ligeiramente mais largo do que comprido e a cauda é curta e pouco flexível. São considerados animais perigosos devido à localização do espinho venenoso no meio da cauda. Estes indivíduos são frequentemente vistos a "dormir", parcialmente enterrados na areia, em baías e zonas abrigadas ao longo da costa, tendo já sido observados mesmo em zonas portuárias.


As mantas encontram-se principalmente no mar aberto e são frequentemente avistadas perto das baixas do Arquipélago, mas com alguma sorte, também podem ser observadas perto da costa. Estes indivíduos "voam" pela água através de lentos movimentos das "asas gigantescas". Nos Açores, as espécies mais comuns deste grupo magnífico são a jamanta (Mobula tarapacana) e a manta (Manta birostris). As mantas são facilmente identificáveis por um par de lobos cefálicos em frente da boca, olhos posicionados lateralmente e por não terem espinho caudal. Apesar da presença de numerosos pequenos dentes, todos os membros deste grupo são filtradores. Os lobos protuberantes são utilizados para encaminhar alimento plantónico e pequenos peixes para dentro da boca.


Frequentemente, as mantas dão longas "boleias" a peixes de menores dimensões - as rémoras. Estes peixes-pegadores "fixam-se" às mantas através de um disco de sucção que, no fundo, é uma modificação da primeira barbatana dorsal, e alimentam-se de parasitas e restos de comida na parte externa do corpo da hospedeira. Assim, eles servem como agentes limpadores dos "gigantes" e têm, como contrapartida, refeições asseguradas num "cruzeiro gratuito " pelos mares, ou seja, estabelecem uma relação de simbiose com as mantas.


Estes animais não são agressivos mas, devido ao seu imenso tamanho, impõem algum respeito ao mergulhador menos habituado. Por vezes, as mantas saltam completamente fora da água e podem arrastar pequenas embarcações por várias milhas, quando presas a um anzol de um aparelho de pesca.

Inicialmente, estes seres fantásticos provocam algum desconforto ao mergulhador que nunca os tenha avistado no seu meio natural, mas os receios rapidamente desaparecem porque a sua beleza acaba, inevitavelmente, por nos cativar. Tanto a pequena solha, como os restantes "peixes achatados" são objecto de interesse relevante para todos os "investigadores do mar" já que apresentam diferenças morfológicas e comportamentais curiosos e distintos de grande parte dos peixes marinhos. Esta é mais uma das razões para mergulhar nas águas surpreendentes dos Açores.

Manatim

Trichechus manatus O manatim é um mamífero aquático dócil também chamado "vaca marinha", porque pasta plantas subaquáticas em águas costeiras e estuarinas quentes e pouco profundas. Pertencem à Ordem Sirenia, pois eram confundidos com sereias pelos marinheiros no passado. São grandes, alcançando o tamanho adulto de 2,5 - 4,5 metros e pesando, em média, entre 200 - 600 kg. São animais solitários, preferindo grupos pequenos a grandes manadas, só se formando laços entre mãe e cria. Migram durante o inverno para águas mais quentes, pois não suportam temperaturas baixas. Os manatins não têm predadores naturais, mas são muitas vezes feridos pelas hélices de barcos motorizados e outras embarcações.

O Manatim (Trichechus inunguis) é um sirénio (ordem de mamíferos adaptados à vida aquática, com os membros anteriores em forma de barbatanas, sem membros posteriores, e com uma barbatana caudal horizontal) que vive em águas costeiras pouco profundas dos mares tropicais, nomeadamente no Oceano Atlântico e grandes rios que nele desaguam, como o rio Amazonas no Brasil. Os adultos medem cerca de 3 metros e pesam de 250 a 400 quilos. Há no entanto exemplares maiores, com seis e mesmo sete metros de comprimento, mas são raros. Com o corpo pisciforme coberto de pelos raros, excepto no focinho, onde se encontram sedas espessas, de cor amarelada, a pele é pouco menos que desnudada; a cor geral é pardo-azulada, um pouco mais escura no dorso e flancos que no ventre.

Estes animais vivem habitualmente no mar, preferindo as zonas onde a água é mais doce, mas muitas vezes também sobem pelos rios, e nas épocas de inundações chegam até aos lagos e aos pântanos. Movem-se lentamente e as suas extremidades anteriores transformaram-se em barbatanas.

A sua alimentação é vegetal. Come até encher completamente o estômago e os intestinos e deixa-se ficar, em seguida, imobilizado num local pouco profundo, com a cabeça fora de água para não se incomodar em emersões consecutivas, reclamadas pelas necessidades respiratórias.
O seu principal inimigo é o tubarão, porém o Homem também o caça, para fazer colares dos seus dentes e ossos, para utilizar a pele como couro para o fabrico de correia, para extrair azeite e comer a carne (que no gosto se assemelha mais à do porco que á de vaca).
Em toda a costa ocidental de África, para o sul da Guiné, existe outra espécie de manatim, o M. sengalensis Desm., conhecido vulgarmente por peixe-mulher de Angola. Pouco se sabe, porém, dos costumes desta espécie, que é muito apreciada pelos naturais da região.
Este animal é susceptível de domesticação, chegando mesmo a reconhecer a voz do dono, a obedecer-lhe e a vir dos lagos ou do mar, a horas determinadas, em procura do alimento que este lhe dá.