segunda-feira, 14 de dezembro de 2009

Polvo

O Polvo-
Pesquisa demonstra que os polvos não têm oito pernas, mas sim duas pernas traseiras e seis membros na frente que fazem múltipas tarefas.

Polvo está em extinção

Paragem biológica poderá resolver crise da pesca do polvo.Aquele que é considerado o melhor polvo do Mundo pode estar em perigo de extinção na costa algarvia. No ano passado foram capturados menos de metade dos efectivos do que em 2005.
Em causa está a sobrevivência de cerca de milhar e meio de armadores e pescadores que se dedicam a esta faina a bordo de cerca de três centenas de embarcações.
O alerta foi dado por António Teixeira, presidente da Associação dos Armadores de Pesca do Barlavento Algarvio, depois de uma reunião efectuada na passada quinta-feira, na Delegação Regional das Pescas, em Faro, em que estiveram presentes os directores regional e geral das Pescas, representantes do IPIMAR e de diversas Associações de Armadores e de Pescadores da região.
"Em 2005 foram descarregadas, nos portos algarvios, cerca de sete mil toneladas de polvo e, no ano passado, cerca de três mil", afirma António Teixeira, desconsolado com a falta de resposta do Governo.
Em 2006, a apanha do polvo esteve parada em Setembro, mas esse defeso não terá sido suficiente. "A solução passa por medidas drásticas, como uma paragem biológica durante o tempo que o IPIMAR considere ideal", diz António da Branca, que pede ainda "mão dura" para impedir a captura do polvo miúdo, "com 750 gramas, vendido a um euro em certos portos".
Hélder Rita, presidente da Associação dos Pescadores de Quarteira, também concorda com a paragem biológica, "desde que o Governo compense os pescadores", e não compreende a recusa em implementar esta medida "quando a pesca ao polvo na Galiza pára três meses e "os pescadores recebem subsídios". Rita denuncia a utilização de "três a quatro mil covos" por alguns barcos e pede "limitação por tonelagem e nas horas de pesca".

terça-feira, 10 de novembro de 2009

Cavalo-Marinho

Cavalo Marinho

Um peixe para lá de exótico
O cavalo marinho é uma espécie de peixe muito curiosa e, no mínimo, exótica. Todos, algum dia, já pararam em frente a um aquário para admirar este peixe. Ele faz um grande sucesso, não só pela sua aparência, mas também pela maneira como nada.

Seu corpo é coberto por placas dérmicas que servem de proteção contra os inimigos. Ele se mantém na posição vertical, utiliza a barbatana dorsal como único meio de propulsão.

Sua capacidade natatória é bastante limitada por isso vive em águas calmas e abrigadas, como estuários, onde existem algas e plantas marinhas. Neste ambiente, o cavalo marinho pode se enrolar mantendo-se imóvel.

Podem ser colocados em pequenos aquários com corais ou objetos que eles possam se prender. Bons companheiros para o cavalo marinho são peixes pequenos e lentos.

O cavalo marinho se alimenta de pequenos moluscos, vermes, crustáceos e plâncton que são sugados através do seu focinho tubular. No aquário ele se alimente de artêmia salina e dáfnias. Alimentos que não se movimentam não serão comidos já que ele não tem costume de ir buscar alimento. Ele come o que estiver passando por ele.

Quanto à sua reprodução, há um aspecto interessante: os ovos são depositados numa bolsa ventral do macho. Após uma parada nupcial, a fêmea deposita os ovos nesta bolsa para então serem incubados, nascendo os juvenis completamente formados, já muito semelhantes aos adultos.

Existem ainda outras criaturas verdadeiramente singulares – os dragões-marinhos. Endémicos de águas frias no sul da Austrália, há quem os considere cavalos-marinhos e outros apenas seus parentes. São aparentados dos peixes-trombeteiros e, tal como eles (e como os cavalos-marinhos), possuem focinhos alongados e o corpo protegido por uma armadura óssea fina. Ao longo do seu corpo têm um elevado número de apêndices que se assemelham a vegetação e que escondem a sua verdadeira forma corporal.


Estes animais são frequentemente encontrados perto de povoações de algas e podem ser facilmente confundidos com uma das suas ramificações. As espécies mais conhecidas são Phyllopteryx taeniolatus, comumente designado como dragão-marinho-folha e Phycodurus eques, dragão-marinho-arbustos, que podem ser contemplados no Oceanário de Lisboa.

Phycodurus eques (Família Sygnathidae), Dragão-marinho-arbusto
As populações de dragões-marinhos têm vindo a declinar devido, principalmente, à poluição e à pesca excessiva, e por essa razão foram consideradas espécies protegidas em 1991, estando a sua captura sujeita a um regulamento rígido

segunda-feira, 9 de novembro de 2009

Estrelas do Mar

Estrelas do Mar com espinhos
Com uma envergadura que pode atingir os 70 cm, esta é uma das maiores estrelas-do-mar existentes em águas europeias. Trata-se de um predador voraz, que se alimenta de mexilhões e ostras. Para abrir as valvas firmemente fechadas destes animais, a estrela utiliza os pés ambulacrários que lhe cobrem a zona inferior do corpo (face oral). Estes assemelham-se a ventosas e também são utilizados na locomoção. Depois de abrir as valvas da sua presa, a estrela expele o estômago e enzimas que a digerem. No fim, suga o alimento já digerido! Esta espécie pode encontrar-se em zonas rochosas até aos 50 m.

Estrelas do Mar

As estrelas-do-mar não possuem cérebro, o seu sistema nervoso é ventral e ganglionar.

Existem cerca de 1.800 tipos de estrelas-do-mar conhecidas.
A semelhança entre homem e estrela-do-mar é que ambos são deuterostomados: o blastóporo dando origem ao ânus, e não à boca como os protostomados.
Quando as estrelas do mar quebram uma parte de seu corpo que esteja nas "pontas"(ou seja seus braços) elas consegue regenerar um outro criando ate uma nova estrela do mar ou um braço mais resistente.
Como todos os caladificanicos, as estrelas–do–mar são animais marinhos. O seu corpo pode ser liso, granuloso ou com espinhos bem evidentes, apresentando cinco pontas ocas, chamadas braços. O corpo é duro e rígido, devido seu endoesqueleto, e pode ser quebrado em partes se tratado rudemente. Apesar disso, o animal consegue dobrar-se e girar os braços quando passeia ou quando seu corpo se encontra em espaços irregulares entre rochas ou outros abrigos. O corpo das estrelas do mar tem simetria pentarradiada.
As estrelas–do–mar podem ter entre alguns centímetros e um metro de diâmetro. Estes animais movem-se usando a retracção e a distensão dos seus pés ambulacrários. A respiração do animal é branquial e sua reprodução é feita sobretudo através da regeneração, ou seja, se um dos braços desse animal for cortado pode desenvolver uma estrela do mar nova. Se a reprodução for sexuada, a estrela do mar tem um estado larvar. As estrelas do mar não possuem lanterna de Aristóteles e por isso não podem mastigar os alimentos.
Para se alimentar lança o estômago pela boca, localizada em sua face oral localizada na parte inferior. É dotada de sistema digestivo completo, e o seu ânus localiza-se na parte superior; proximamente encontramos uma placa madreporita, que actua como um filtro de água para o animal.

Estrelas do Mar

Uma das criaturas aquáticas mais atractivas é, sem dúvida, a estrela-do-mar. Pertence ao mesmo grupo que os ouriços-do-mar, pepinos-do-mar e ofiurídios (filo Echinodermata), dos quais se distingue facilmente pela forma em estrela e as cores vivam que apresenta. A maior parte das estrelas-do-mar têm cinco braços, mas algumas podem chegar a ter cinquenta! Muitas estrelas são alaranjadas, no entanto variações de cor desde o castanho, a vermelho ou púrpura são comuns nestes animais.

Vivem em águas costeiras, umas sobre as superfícies rochosas, outras enterradas na areia, espalhadas pelos oceanos de todo o mundo.
Locomoção
Quando voltamos uma estrela ao contrário podemos observar a boca, rodeada pelos braços, ao longo dos quais se encontram centenas de pequenas estruturas em forma de tubo, terminando numa ventosa, e dispostos em duas ou quatro fiadas. São os chamados pés ambulacrários, que servem para a locomoção e para se agarrarem às rochas, graças ao poder de sucção das suas ventosas.
Alimentação
Estes animais, de aspecto tão tranquilo, são predadores eficazes, alimentando-se de todo o tipo de invertebrados, com particular destaque para os bivalves! Envolve-os com os seus braços, fixando-se através dos pés ambulacrários para forçar a abertura da concha. Em seguida introduz o seu estômago no corpo da vítima, que então é facilmente devorada.

sábado, 24 de outubro de 2009

Tubarões em Portugal

Ao contrário do que muita gente pensa, na costa portuguesa podem encontrar-se mais de 30 espécies de tubarões. Há 10 anos que são alvo de estudo, e ainda assim não existe legislação...

Chegam diariamente às várias lotas nacionais dezenas de barcos de pescadores carregados com carcaças de tubarões misturados com atuns, peixes-espada, espadartes e raias entre outros. E em várias destas lotas podem encontrar-se investigadores da Associação Portuguesa para o Estudo e Conservação de Elasmobrânquios (APECE associação dedicada ao estudo de tubarões e raias), e do Instituto de Investigação das Pescas e do Mar (IPIMAR), bem como estudantes de Biologia, que identificam, pesam, medem e vêm o sexo de toneladas de tubarões. Esta amostragem é apenas uma dos processos de obter informação sobre tubarões.
A maioria dos que chegam aos 3 principais portos nacionais de pesca (Sesimbra, Peniche e Viana do Castelo), são de profundidade e não são espécies alvo, vêm por acessório na pesca ao Peixe-espada e Espadarte, segundo Ivone Figueiredo, investigadora do IPIMAR. Para se ter uma ideia, em 2004 estima-se que tenham sido desembarcados cerca de 582,4 toneladas de tubarões e raias segundo a DGPA (Direcção Geral de Pesca e Aquicultura). Estas 2 espécies pertencem ao grupo dos elasmobrânquios, peixes cartilaginosos.
O Carocho, O Barroso, a Lixa, a Pata-Roxa, a Tintureira (Tubarão Azul) ou o Cação (muito usado no Alentejo para fazer a famosa Sopa de Cação), são algumas espécies mais pescadas em Portugal. E, à excepção destes 2 últimos, estas espécies movem-se a profundidades entre os 400 e os 1800 metros, longe do olhar dos mergulhadores, surfistas ou turistas.


Entre os que habitam mais à superfície, o Tubarão Branco é um dos mais temidos por causa do historial de ataques e embora raro, já foi visto em Portugal.

Em 1997 um tubarão branco de quase 5 metros foi capturado no Algarve, a 3 milhas de Armação de Pêra.
Esta espécie existente no Mar Mediterrânio, pode atingir os 8 metros de comprimento, tornou-se famosa até mesmo em Hollywood. Move-se tanto em águas superficiais como profundas, daí por vezes ser avistado nalguns pontos da nossa costa.
Uma espécie mais comum é a Tintureira, parente afastado do Golfinho, que aparece em 6º lugar nas espécies mais desembarcadas entre 1986 e 2001, segundo dados da APECE. Este Tubarão Azul alimenta-se principalmente de peixes e lulas e pode ser encontrado tanto no continente como nas ilhas.
E tal como as pessoas, também há tubarões vegetarianos. O Tubarão Frade pode ultrapassar os 10 metros, tem uma dieta à base de plancton (larvas e ovos de peixe), tendo sido visto na Madeira e mesmo no continente.
Os tubarões são espécies migratórias por natureza, o que dificulta saber o número de espécies diferentes em Portugal. Estima-se a existência de 32 espécies na nossa costa, na sua maioria de profundidade, reconhecidos em estudos de marcação ou pescados por embarcações. Ainda assim muitos, num país onde a crença geral é de que não há tubarões.

João Correia (um dos fundadores da APECE e um dos primeiros portugueses a fazer um mestrado dedicado ao estudo de tubarões), explica que “as pessoas nem imaginam, mas há muitos tubarões, só que são bichos de hábitos completamente diferentes daqueles que há nas Bahamas e noutros sitíos. Temos que chamar a atenção das crianças para o problema da pesca de tubarões, fazê-los gostar deles e mostrar que não são bichos assassinos que matam e comem tudo. A esmagadora maioria das vezes que há um encontro com uma pessoa, o tubarão foge 99% das vezes. Naturalmente que é sempre preciso ter cuidado, principalmente na presença de algumas espécies mais ferozes que podem atacar como forma de investigar a presa”.

Estes bichos que não deixam de ser peixes, muitas vezes negativamente retratados em vários filmes, andam aí ao largo. Não representam qualquer perigo para mergulhadores e banhistas. Portanto, a comunidade surfista não precisa de se alarmar e devem sim, respeitar os tubarões como parte integrante do Oceano.
Sem os tubarões, o Oceano estaria mais pobre, poluído e desiquilibrado. E é o Oceano que nos dá as ondas, não se esqueçam disso...

Tubarões em Portugal

Tubarão-frade nas águas portuguesas

21-11-2006 


A presença de um tubarão-frade em águas portuguesas não é um facto anormal, pois estes peixes frequentam o Oceano Norte em busca de algas e pequenos crustáceos, adiantou especialista do Zoomarine.
Quatro pescadores da embarcação "Sempre Coragem", de Sesimbra, capturaram acidentalmente na madrugada de hoje um tubarão com cerca de sete metros de comprimento e 2,5 toneladas, enquanto pescavam peixe-espada preto a cerca de mil metros de profundidade.
O peixe foi rebocado para o porto de Sesimbra para ser retirado da água pelos serviços da Câmara Municipal de Sesimbra e de seguida transportado para u m aterro.
Segundo o biólogo marinho Élio Vicente, o tubarão-frade é o segundo maior peixe do mundo, podendo atingir 10 a 12 metros de comprimento na fase adulta, sendo apenas ultrapassado pelo tubarão-baleia que pode atingir 18 metros de comprimento.

O tubarão-frade alimenta-se de planctón (algas e pequenos crustáceos), é amistoso e não é perigoso para o ser humano. "Os tubarões-frade vivem no Oceano Atlântico e não é nada invulgar aparecerem na costa portuguesa, a cerca de 15 milhas (20 quilómetros)", refere o especialista, adiantando, no entanto que "o que não é vulgar é encontrá-los a dois ou três quilómetros da costa".
Os tubarões-frade gostam de águas temperadas - não se encontram em água s quentes ou gélidas - e só se alimentam de pequenos animais marinhos e algas, " não oferecendo perigo nem para uma sardinha", garantiu o biólogo marinho, lembrando que "não têm dentes e que se limitam a filtrar micro-organismos".
O tubarão-frade é uma espécie considerada "vulnerável" na lista internacional de Conservação da Natureza, ou seja a médio prazo - 10 anos - poderá esta r ameaçada", muito devido às capturas de pescadores na fase jovem do animal, que demora muito tempo a chegar à fase adulta e reprodutora, referiu Élio Vicente.
Na lista internacional de Conservação da Natureza existe a categoria de extinto, criticamente ameaçado de extinção, ameaçado e vulnerável.
Segundo o especialista, há cerca de 400 espécies de tubarões e muitas d elas já são consideradas vulneráveis, como é o caso do tubarão-frade.

terça-feira, 20 de outubro de 2009

Tubarão Enfermeiro

Descrição do Animal

Tubarão enfermeiro são amarelo-claro a castanho escuro, com ou sem pequenas manchas escuras.
O tubarão enfermeiro tem um corpo e uma cabeça achatada, larga arredondada com dois barbos conspícuas entre as narinas que são usados para ajudar a encontrar comida.
A boca está cheia de linhas de pequenos dentes serrilhados para esmagar a presa.
Geralmente lento e lento, tubarões enfermeiro gastam muito do seu tempo descansando no fundo do oceano.
Porque este tubarão pode bombear a água sobre as brânquias, ele não precisa nadar para respirar.
O tubarão enfermeiro pode até mesmo usar sua frente grandes (ou peitoral) para "caminhar" ao longo do fundo do oceano.
Ao contrário de muitos tubarões, esta espécie não é migratórios do tubarão se adapta ao frio, tornando-se ainda menos activo!
As fêmeas produzem uma ninhada de cerca de 20-25 filhotes a cada dois anos.

Tamanho-Femeas , com média de 7 ½ a 9 pés (2,2 m a 2,7) e 165-230 libras (75 kg a 105), são ligeiramente maiores do que os machos.
A idade estimada em maturidade para estes animais é de 18 anos para os machos e 20 a 22 anos para as femeas.
Tubarões enfermeiro são comuns em regiões tropicais e subtropicais, nas águas costeiras de ambos os lados da América do Norte.
Eles são comuns em recifes de descanso e, muitas vezes durante o dia em solos arenosos ou em grutas e fendas.
Tubarões enfermeiro mostram uma forte preferência por determinados sítios de descanso, repetidamente, retornando ao mesmo local após a sua saída noturna.

Predadores-Nenhuma espécie é conhecida a caça regularmente tubarões enfermeiro, embora tenham sido encontrados no conteúdo estomacal de limão, tigre, touro, e tubarões-martelo grande.
A sua carne não é geralmente encontrada em mercados de peixes, mas em algumas áreas que são capturados e mortos por pescadores porque eles são considerados pragas, servem de  isco para a captura de outras espécies.
Tubarões-enfermeiro vivos são coletados para a pesquisa e para exibição em aquários públicos.
Eles também são encontradas no comércio do animal de estimação.

Tubarão-zebra

Tubarão-zebra (Stegostoma fasciatum)

Tamanho: 201-400 cm.

Os tubarões-zebra juvenis têm o corpo preto com bandas verticais claras, semelhantes às de uma zebra. Só em adultos adquirem o tom claro com manchas escuras, característico da espécie. São animais inofensivos, que nadam lentamente, e durante o dia, é frequente encontrá-los sobre o fundo, com a boca virada contra a corrente, de modo a respirarem sem esforço. O seu corpo e cauda muito flexíveis permitem-lhes esgueirarem-se dentro de fendas e buracos estreitos, onde procuram as suas presas. Os ovos encontram-se protegidos por cápsulas e são depositados no fundo, onde se fixam até à eclosão.

Habitat- O tubarão-zebra vive em águas tropicais,é uma espécie costeira e vive na areia ,cascalho e em corais. Devido ao seu comportamento lento durante o dia, acredita-se ser uma espécie noturna. É freqüentemente observado sentado no fundo nas proximidades de recifes de coral. Este pequeno tubarão foi registrado em águas marinhas e salobras, bem como em habitats de água doce.
Hábitos Alimentares-Este pequeno tubarão alimenta principalmente de moluscos, bem como pequenos peixes ósseos que suga fora da areia. Presas incluem caranguejos e camarões. Também nada de forma lenta e se contorce em fendas e canais estreitos em recifes em busca de presas.

Reprodução-O tubarão-zebra é uma espécie ovípara que significa que ele liberta cachos de  ovos no ambiente onde estão ancoradas ao substrato pelo cabelo-como fibras. Os cachos de ovos deste tubarão são grandes e marrom escuro ou púrpura com estrias longitudinais, medindo 6.7x3.1x2 cm (17x8x5). Quando os jovens venham a surgir, medem cerca de 7,9-10 cm (20-26) de comprimento total.
Predadores- Predadores potenciais do tubarão zebra incluem peixes ósseos e tubarões maiores, bem como os mamíferos marinhos.
Parasitas-Pelo menos quatro espécies de tênia (Pedibothrium spp.) estão documentados parasitas do tubarão-zebra.

Tubarão Wobbegong

O Tubarão Wobbegong (Ectolobus Maculatus)


Tamanho - Cresce até 3 metros, mas o tamanho comum é de 2 metros.

Dieta - Comem peixes e invertebrados,possuem umas projeções em volta de sua boca que é usada para sugar a presa em uma lamina, como um dente.
Habitat - São nativos da Austrália e habitam recifes no Pacífico e no fundo do oceano .
Reproducão - são oviparos e nascem mais ou menos 20 filhotes.

Classificação


Reino - Animalia
Filo - Chordata
SubFilo - Vertebrata
Classe - Chondrichthyes
Subclasse - Elasmobranchii
Ordem - Carcharhiniformes
Familia - Orectolobidae
Genêro - Orectolobus
Especies - maculatus

domingo, 18 de outubro de 2009

Tubarão-da-Groenlândia

Tubarão-da-Groenlândia(somniosus microcephalus)



O tubarão da Groenlândia é um dos maiores tubarões do mundo, chegando a medir mais de 6,5 metros de comprimento.

Uma espécie com 7,3m é frequentemente mencionado na literatura especializada, e passou a ser aceito como o maior tamanho já notificado de um tubarão da Groenlândia.
Em janeiro de 1985 foi capturado na na Ilha de May, Escócia, um individuo com 6,4m de comprimento e pesando 1,021kg. Esse animal é conhecido por sua aparência e movimentos indolentes, diferentemente das outras espécies, que são mais agressivas.
Habitat e alimentação:É normalmente encontrado a mais de 1.200 metros de profundidade no Ártico e nos mares do norte do Atlântico, mas já foi observado em lugares tão distantes como a Argentina e a Antártica.
Alimentam-se principalmente de peixes, e algumas vezes, até focas. Já foram encontradas partes de cavalos e ursos-polares em estômagos de tubarões da Groenlândia.
Utilização culinária: Este tubarão faz parte da gastronomia da Islândia , sendo o Hákarl a iguaria mais conhecida com ele confeccionada. Consiste em peixe putrefacto e seco.
Tanto na Groenlândia como na Islândia, a carne do turbarão-da-groenândia é também utilizada como comida para cão, depois de seca.

Cação-espinho

Nomes comuns
Nomes de idioma Inglês comuns incluem Squalus, cão azul, spinyfish comum, Darwen salmão, cação, grayfish, cação-Pacífico, cação-minke, salmão rock, cachorro espetado, pata-roxa espinhoso, cação-mola, impulsionar o malhado, impulsionar o cão, victorian pata-roxa, white-pata-roxa, branco e rajado galhudo.
O nome comum "malhado" originado de pescadores que descreveram esses peixes como perseguir peixes menores.
Nomes de idioma comum incluem Abou shoka (árabe), abura-tsunozame (japonês), abushoka (árabe), agullat (Catalão), aiguillat commun (francês), Akula (búlgaro), um goBach fiogach (irlandês), cacau-de - Espinho (Português), Caine mare (Romênia), pode bianco (italiano), doornhaai (holandês), doringhai (Africâner), dornfisch (alemão), eqalussuaq kukilik (Gronelândia), galhudo (Português), galludo (espanhol), grundhai (alemão), Ħafur (islandês), katran (Russo), kentroni (grego), koinga (maori), kolen (polonês), Mazzola (maltês), mielga (espanhol), morsko kuce (búlgaro), pigghaj (sueco), pinchudo (espanhol), qetan qozan (hebraico), rechin (Romênia), skyllos (grego), spikkel-haai (Africâner), e spinarolo (italiano).

Habitat: Estes são encontrados em zona costeira e águas do mar continental até profundidades de 2.950 pés (900 m). Embora possam tolerar água doce,o cação-espinho  prefer a  plena força do mar e não entram habitats de água doce.

Dentição:Os dentes superiores e inferiores são pequenos e similares na forma, com pontos dobrados em direção oblíqua cantos externos da boca. As cúspides são profundamente entalhadas para fora com um único ponto afiado. Estes formam uma vantagem quase contínuo corte de um canto da boca para a outra. Há 28 dentes superiores e inferiores 22-24 dentes na boca do cação-espinho.

O tamanho médio do cação-espinho é 28-39 cm. Eles vivem até 25-30 anos de idade.
Hábitos Alimentares
O cação-espinho ganhou uma má reputação entre os pescadores pelos seus apetites vorazes. Eles são conhecidos por expulsar os peixes apanhados comercialmente, incluindo cavala e arenque, enquanto os números consumindo grande parte deles. Os cação-espinho foram observadas a morder as redes para chegar aos peixes, libertando muitos deles no processo. Estes incluem savelha, capelim, lança a areia, e cavala. Outras espécies consumidas incluir Peixe e chatos, assim como lulas, águas-vivas, camarões, caranguejos, polvos, e pepinos do mar. Acredita-se que  raramente se alimentam durante os meses de inverno, quando eles ficam em águas mais profundas com base em sua aparência muito magra no início da primavera em águas costeiras.

Reprodução
O acasalamento ocorre normalmente em águas marítimas com a fecundação ocorre internamente. Isto é seguido pelo desenvolvimento ovoviviparous. Depois de 4-6 meses de desenvolvimento, a membrana de fornecer alimento para o embrião divide. Isso deixa o saco vitelino para fornecer alimento durante o restante 17-19 meses de gestação. Esta espécie é pensado para ter o mais longo período de gestação de qualquer vertebrados (até 24 meses). A cabeça de jovens são nascidos de primeira com bainhas cartilaginosas sobre os espinhos para proteger a mãe de uma lesão. Tamanhos médio da leitegada 6-7 mas varia entre 1 e 15.
Os cação-espinho são lentos para amadurecer e deve ser gerido com cuidado. Esta espécie é extremamente vulneráveis à pesca excessiva e estão actualmente à beira do colapso. Eles têm um longo período de gestação, produzem ninhadas de filhotes pequenos, e são de crescimento lento. As fêmeas alcançam a maturidade sexual aos 12 anos de idade, dando origem a cerca de 6 filhotes, após um período de 2 anos de gestação.
The National Marine Fisheries Service atualmente regulamenta a pesca de tubarões, incluindo o cação-espinho, em águas federais, estabelecendo o encerramento, quando as cotas são para cada grupo de espécies de tubarões (grandes tubarões costeiros, pequenos tubarões costeiros e tubarões pelágicos).
O cação-espinho é considerado como "vulnerável" pela World Conservation Union.

Tubarão Raposa

O tubarão-raposa é uma espécie comum nas águas tropicais do litoral brasileiro. Chega a medir 5,50 metros. Possui uma cauda curiosa, que mede o mesmo tamanho do seu corpo. Alimenta-se de outros peixes comuns em alto-mar.



Nome científico: Alopias vulpinus

Classe: Condrichthyes
Ordem: Lamniformes
Família: Alopidae
Nome vulgar: Tubarão-raposa
Categoria: Ameaçado

Tubarão-bruxa

Tubarão-bruxa (notorynchus cepedianus)


Ordem: Hexanchiformes
O tubarão-bruxa (cação-bruxa) é o membro da família do “cow shark” que é visto com maior freqüência. Ao contrário da maioria dos seus parentes mais próximos, que costuma habitar águas profundas,o tubarão-bruxa (cação-bruxa) prefere águas costeiras rasas. Ele é um animal insaciável e perspicaz, capaz de comer tudo o que aparecer na sua frente, de carniça a outros tubarões e focas; podendo ser muito agressivo com os nadadores e mergulhadores.
Os tubarões Hexanchiformes possuem seis ou sete pares de fendas branquiais, o que os distingue da maioria dos outros tubarões, que possui apenas cinco pares. A informação sobre as espécies de águas profundas é ainda muito escassa, e há até controvérsia sobre quais os tubarões que pertencem realmente a esta família. O “frilled shark”, por exemplo, é considerado por alguns biólogos membro da ordem dos Hexanchiformes, mas muitos estudiosos o colocam agora na sua ordem própria.

Tamanho máximo: 3 m.
Distribuição: Em mares temperados do mundo inteiro.
Dieta: Muito ampla, incluindo tubarões, raias e outros peixes, crustáceos, moluscos, focas, polvos e corpos em decomposição.
Reprodução: Ovíparos. Já foram registradas ninhadas com até 80 crias.

Tubarão-anão

Tubarão-anão (squaliolus laticaudus)

Ordem: Squaliformes
Considerado durante muito tempo como a menor espécie de tubarão, o tubarão-anão perdeu recentemente este título com a descoberta do pequeno “dwarf lantern shark”. No entanto, não deixa de ser um peixe notável, já que com um comprimento máximo de 20 centímetros ele está longe de se associar à imagem clássica do grande tubarão predador dos oceanos.
Como membro da ordem dos Squaliformes, ele faz parte de um grupo de tubarões que se define pelas suas variações extremas, e que inclui, por exemplo, o tubarão-da-groenlândia. Além disso, ele é muito semelhante ao grande tubarão-branco em termos de tamanho e agressividade. Outro familiar próximo é o tubarão-português, que detém o recorde de profundidade – alguns exemplares já foram capturados a mais de 3.000 metros de profundidade.
O tubarão-anão é uma espécie que vive em águas profundas, sendo um dos poucos tubarões que possuem bioluminescência. É provável que o seu ventre se ilumine no escuro para atrair pequenas presas.
Tamanho máximo: Cerca de 20 cm.
Distribuição: Oceanos temperados e tropicais do mundo inteiro, em águas muito profundas de até 2.000 metros.
Dieta: Pequenos camarões, lulas e peixes de águas profundas.
Reprodução: Incerta.

Tubarão Serra

Tubarão-serra (pristiophoriformes)

O tubarão-serra é facilmente reconhecível, graças ao seu focinho em forma de serra repleto de dentes. Esta curiosa adaptação é bastante eficaz, pois ele usa a serra para procurar comida nos fundos arenosos ou lodosos, atordoando-a com os seus dentes afiados.
O Tubarão-serra é o único tubarão, com exceção do tubarão-cobra, que possui seis fendas branquiais no lugar de cinco ou sete. Algumas espécies de tubarão-serra são muito procuradas como alimento, principalmente no Japão.
Tamanho máximo: 170 cm.

Distribuição: Parte ocidental do oceano Índico, ao longo da costa sudeste da África do Sul. Outras espécies de peixe-serra são encontradas nos oceanos Atlântico ocidental e Pacífico ocidental.
Dieta: Peixes com espinhas, camarões e lulas.
Reprodução: Ovovivíparo.

Os tubarões


Os tubarões são animais muito importantes para o equilíbrio de quase todos os ecossistemas marinhos.

Estas criaturas tem fama de serem terríveis assassinos. Na realidade, poucas espécies representam algum tipo de risco para o homem.
Os tubarões tiveram suas populações drasticamente reduzidas neste último século e muitas espécies se encontram em situação de grande perigo. Mais de 30 espécies de tubarão estão em risco no Brasil (quase 40% das espécies presentes em nossa costa). No mundo, cerca de 100 milhões deles são capturados por ano, a maioria para a obtenção de cartilagem. Uma das práticas comuns da pesca predatória (finning) é arrancar as barbatanas e devolver o animal vivo para o mar, onde ele afunda e agoniza até morrer.
A imagem de "assassino implacável" esconde o real fato de que estão sendo dizimados por um inimigo bem mais terrível, o homem.

sábado, 17 de outubro de 2009

TUBARÃO ANJO

TUBARÃO ANJO (Squatina californica)



Características – corpo achatado com boca terminal na ponta do focinho, larga nadadeiras peitorais separadas da cabeça que se parecem com asas. Olhos e espiráculos situados no alto da cabeça, com cinco pares de cavidades branquiais que estendem do lado da cabeça sob a garganta, ventralmente. As duas nadadeiras dorsais estão na parte traseira do corpo perto da base da cauda tubular. A nadadeira caudal é bem desenvolvida com um lóbulo mais baixo e mais longo que o lóbulo superior. Coloração cinza-amarronzada com manchas oliváceas. Se mimetiza muito bem com o meio. Dentes cônicos afiados, com bordas lisas e bases largas. A maxila superior tem 9-9 dentes e a maxila inferior tem 10-10 dentes. Atinge 2 m de comprimento e 30 Kg de peso.

Habitat – fundo do oceano, baías e ás margens de florestas de algas, em profundidades que variam de 3 a 200 m.
Hábitos – espécie bentônica. Enterra-se em fundos da areia ou da lama durante o dia, saindo para caçar a noite. Não é perigoso para o homem mas pode morder se for perturbado. Os adultos são semi-nômades, movendo-se para novas localidades após dias da permanência em uma determinada área. Embora ocorram geralmente solitários, esta espécie pode ser encontrada formando pequenos grupos.

Alimentação – peixes, crustaceos e moluscos. Durante horas do dia, camufla-se pacificamente em fundos da areia e de lama próximos de recifes e de áreas rochosas, esperando a presa potencial. Quando uma presa fica a seu alcance, o tubarão anjo usa o seu ataque rápido, surpreendendo-a com suas maxilas poderosas. Após a alimentação, o tubarão camufla-se novamente esperando um outro incauto. A alimentação também ocorre durante a noite.
Reprodução – vivíparos. Os machos alcançam a maturidade com 75 cm de comprimento, após aproximadamente 8 anos da vida, enquanto as fêmeas com 90 cm de comprimento, geralmente ao redor dos 13 anos de idade. O período do gestation é aproximadamente 10 meses com o nascimento que ocorre de março a junho. Gera 1 a a 13 filhotes de cachorro que medem 23 cm ao nascerem.
Predadores naturais – tubarões brancos.
Ameaças – por ter taxa e crescimento reprodutivo lento, a pesca intensa se torna uma grande ameaça, tornando a espécie vulnerável. A poluição é outra grande ameaça.

TUBARÃO DUENDE

TUBARÃO DUENDE (Mitsukurina owstoni)

Características – focinho alongado e aplainado. Cabeça distintamente longa, olhos minúsculos e cinco fendas branquias curtas. Boca grande e parabólica. Corpo macio e flácido. Nadadeira caudal longa sem um lóbulo ventral. Nadadeiras peitorais curtas e largas. Nadadeiras dorsais pequenas, arredondadas e de igual tamanho. Nadadeira anal arredondada e menor do que as dorsais. Maxila protuberante, longa, com dentes delgados e longos. Coloração branca-rosada com nadadeiras azuladas. Possui 26 grandes e estreitos dentes na maxila superior e 24 na maxila inferior. Têm três fileiras de dentes anteriores em cada lado de ambas as maxilas. Os dentes na maxila superior anterior são separados dos dentes laterais superiores menores. Podem atingir 3,90 m e pesar 210 kg. As fêmas são maiores que os machos. Animal muito raro de ser encontrado, inofensivo para o homem. Pouco se sabe sobre essa espécie.

Habitat – espécie oceânica de fundo, raramente encontrado na superfície ou em águas litorais rasas. É encontrado ao longo das prateleiras continentais exteriores, entre profundidades de 270 e 960 m.
Alimentação – peixes até tubarões, lulas e crustáceos. Encontra suas presas a partir de impulsos elétricos usando seu nariz que contém sensores elétricos.
Reprodução – tudo indica que são ovovivíparos.
Predadores naturais – outros tubarões.
Ameaças – espécie ameaçada de esxtinção

TUBARÃO OCEANICO

TUBARÃO OCEANICO (Carcharhinus longimanus)



Características – considerado por alguns como o mais perigoso e agressivo de todos os tubarões, sendo conhecido por atacar náufragos no alto mar. É altamente desaconselhado o mergulho com estes animais na área. Possui uma primeira nadadeira dorsal muito grande de ápice arredondado e branco. Seu rosto é amplamente redondo. Nadadeiras peitorais são tanto quanto ou maiores do que a cabeça e com pontas arredondadas. Dentes muito fortes, de forma triangular e bordas afiadas. Superfície dorsal superior é de cor cinza parda e o ápice da primeira nadadeira dorsal, as nadadeiras peitorais, as nadadeiras pélvicas e o extremos da nadadeira caudal, brancos. Possui manchas escuras em quase todas as nadadeiras e a superfície ventral é branca. Atinge 4 m de comprimento.
Habitat – águas oceânicas. Ocasionalmente pode ser encontrado perto do litoral. Transita em profundidades de até 182 m.
Hábitos – são malvistos pelos pescadores, pelos danos que provocam a sua pesca. São de movimentos lentos, mas podem acelerar quando estão caçando. Costumam seguir os cardumes de peixes guiados por baleias.
Alimentação – atuns, marlins, golfinhos e baleias piloto. Ocasionalmente ataca tartarugas, aves marinhas, crustáceos, gasterópodos marinhos e carcaças de mamíferos marinhos.
Reprodução – vivíparo. A fêmea produz de 1 a 15 embriões por gravidez, e as crias nascem com 60 a 65 cm de comprimento total. Os machos chegam a maturidade sexual entre os 1,95 e 1,98 m e as fêmeas entre os 1,80 e 2 m de comprimento total.
Ameaças – poluição.

TUBARÃO MEGA BOCA

TUBARÃO MEGA BOCA (Megachasma pelagios)



Características – bastante estranho, com corpo cilíndrico, robusto, afilando-se para a parte posterior. As brânquias são longas, mas não alcançam a superfície dorsal da cabeça. Boca enorme, larga, terminal, estendendo-se para trás dos olhos, podendo ultrapassar a um metro de largura. Cabeça grande, focinho curto e arredondado. Olhos grandes e redondos. Nadadeiras peitorais são longas, caudal com lobo superior maior. Cinqüenta fileiras de dentes muito pequenos e relativamente numerosos em cada maxila, mas somente três fileiras são funcionais. Coloração escura no dorso e flancos, variando de preto a cinza escuro. Parte inferior do corpo é brancacenta, a porção interna das nadadeiras peitorais também. Nadadeiras ventrais são escuras, a parte interna um pouco mais clara em sua parte mais próxima ao corpo. Queixo e região imediatamente próxima ao maxilar inferior de cor escura sobre fundo pálido, com numerosas manchinhas redondas de cor negra. Boca e língua são negras. Possui uma faixa de cor prateada no alto do maxilar e do palato superiores, internamente, provavelmente bioluminescente ou, no mínimo refletora. Pontas dos claspers e das nadadeiras peitorais, ventrais, anal e caudal, brancacentas. Alcança pelo menos 5,5 m de comprimento e um peso aproximado de 790 Kg.
Habitat – vive na parte superior da coluna da água no oceano aberto. Passa o dia em águas mais profundas e ascende às profundidades médias à noite.

Hábitos – pouco se conhece com relação aos seus hábitos. Migra conforme o movimento de seu alimento. Assim durante um ciclo de 24 h percorre a coluna de água entre os 200 m e os 10m da superfície, sempre em regiões de grande profundidade, ainda que relativamente próximas à terra. Menos ativo que os outros tubarões filtradores e nãomuito hábil nadador.
Alimentação – zooplâncton.
Reprodução – ovovivíparo, gerando uma única cria por gestação.
Predadores naturais – baleia orça e grandes tubarões.
Ameaças – poluição e destruição do habitat.

TUBARÃO MANGONA

TUBARÃO MANGONA OU TUBARÃO CINZA (Carcharias taurus)



Características – Corpo robusto, alongado, chegando a medir 2,50 m de comprimento e 110 Kg. Focinho pontudo, com boca ampla, semi-circular, guarnecida de dentes fortes e ligeiramente curvos. A primeira nadadeira dorsal é grande e a nadadeira caudal possui o lóbulo superior muito desenvolvido e o inferior muito pequeno. A cor geral é pardo-cinza com manchas redondas e escuras sem formas definidas espalhadas por todo o corpo. A região inferior é clara tendendo ao branco. Carne muito saborosa e apreciada.

Habitat – águas rasas com fundo de areia ou recifes de coral , afastado da costa, até profundidade de 190 m.
Hábitos – muito comum e calmo, não é agressivo. Muito ativos à noite. Pode ser encontrado sozinho ou em grupos de até 80 animais. Em geral, esse peixe se junta a outros da sua espécie para migrar: ele costuma procurar locais para se reproduzir que considere seguros tanto para si quanto para os seus filhotes.

Alimentação – pequenos peixes, crustáceos bênticos e lulas. Pode formar cardumes para cercar os pequenos peixes que come, embora possa caçá-los sozinho.
Reprodução – fêmeas são sexualmente maduras aos 2 m de comprimento. Gestação dura entre 9 e 12 meses, nascendo 2 filhotes.
Predadores naturais – outros tubarões maiores.
Ameaças – encontra-se em perigo de extinção. Pesca predatória, destruição do habitat e a falta de alimento estão fazendo essa espécie desaparecer.

TUBARÃO MALHADO

TUBARÃO MALHADO (Mustelus fasciatus)



Características – de porte pequeno a médio, atinge pouco mais de 1 m de comprimento e 50 Kg de peso. Coloração pardo-acinzentada com faixas transversais mais escuras.

Habitat – próximo do fundo ao longo de praias, parcéis, costões e alguns canais.
Hábitos - anda em cardumes de até 50 indivíduos, quase todos de mesmo tamanho pois o cardume costuma crescer junto.
Alimentação – moluscos e peixes
Ameaças – poluição