Cavalo Marinho
Um peixe para lá de exótico
O cavalo marinho é uma espécie de peixe muito curiosa e, no mínimo, exótica. Todos, algum dia, já pararam em frente a um aquário para admirar este peixe. Ele faz um grande sucesso, não só pela sua aparência, mas também pela maneira como nada.
Seu corpo é coberto por placas dérmicas que servem de proteção contra os inimigos. Ele se mantém na posição vertical, utiliza a barbatana dorsal como único meio de propulsão.
Sua capacidade natatória é bastante limitada por isso vive em águas calmas e abrigadas, como estuários, onde existem algas e plantas marinhas. Neste ambiente, o cavalo marinho pode se enrolar mantendo-se imóvel.
Podem ser colocados em pequenos aquários com corais ou objetos que eles possam se prender. Bons companheiros para o cavalo marinho são peixes pequenos e lentos.
O cavalo marinho se alimenta de pequenos moluscos, vermes, crustáceos e plâncton que são sugados através do seu focinho tubular. No aquário ele se alimente de artêmia salina e dáfnias. Alimentos que não se movimentam não serão comidos já que ele não tem costume de ir buscar alimento. Ele come o que estiver passando por ele.
Quanto à sua reprodução, há um aspecto interessante: os ovos são depositados numa bolsa ventral do macho. Após uma parada nupcial, a fêmea deposita os ovos nesta bolsa para então serem incubados, nascendo os juvenis completamente formados, já muito semelhantes aos adultos.
Existem ainda outras criaturas verdadeiramente singulares – os dragões-marinhos. Endémicos de águas frias no sul da Austrália, há quem os considere cavalos-marinhos e outros apenas seus parentes. São aparentados dos peixes-trombeteiros e, tal como eles (e como os cavalos-marinhos), possuem focinhos alongados e o corpo protegido por uma armadura óssea fina. Ao longo do seu corpo têm um elevado número de apêndices que se assemelham a vegetação e que escondem a sua verdadeira forma corporal.
Estes animais são frequentemente encontrados perto de povoações de algas e podem ser facilmente confundidos com uma das suas ramificações. As espécies mais conhecidas são Phyllopteryx taeniolatus, comumente designado como dragão-marinho-folha e Phycodurus eques, dragão-marinho-arbustos, que podem ser contemplados no Oceanário de Lisboa.
Phycodurus eques (Família Sygnathidae), Dragão-marinho-arbusto
As populações de dragões-marinhos têm vindo a declinar devido, principalmente, à poluição e à pesca excessiva, e por essa razão foram consideradas espécies protegidas em 1991, estando a sua captura sujeita a um regulamento rígido
QUE LINDO.MUITO BONITINHO,ADORO OS CAVALOS MARINHOS.
ResponderEliminarnão tem nada a haver com a parada nupcial
ResponderEliminarestupido